sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Noite de clássicos

Tem sessões do Spaghetti que são recheadas de novidades, a de ontem foi justamente o oposto, basicamente o que se viu na mesa foram clássicos. Rolaram Puerto Rico, Tigris & Euphrates, Antike, e como não podia deixar de ser fui na mesma onda.


Memoir prestes a começar. Esses franceses não vão ter chance!

Para iniciar os trabalhos depois de "jogar" conversa fora com os amigos durante um tempo, eu apresentei o Memoir'44 para o Filipe Cunha.

Cenário onde a resistência francesa tenta fazer frente a um regimento alemão. Mesmo com vantagem de batalhar na floresta e ter mais cartas para fazer as ações o eixo acabou ganhando. Partida boa, mais um adepto ao Memoir.


Genova esperando seus "traders" fazerem suas ações.

Depois disso fomos conhecer mais um clássico, o Traders of Genoa. Jogo que já foi Top100 no BGG e faz parte da Big Box da Alea tem como mecânica básica negociação.

Na mesa além de mim estavam o Cunha e a Camila. Todo mundo "molhando a mão" para os outros fazerem o melhor caminho por Genova e tirar mais proveito das ações.


Caldas e Warny se divertindo horrores num Vasco da Gama.

No final eu acabei ganhando com o Cunha em segundo e a Camila em terceiro. Outra boa partida, de um bom jogo que eu ainda não conhecia.

Para fechar bem uma noite de boas partidas montamos um mesão de El Grande comigo, Bouzada, Caldas, Roger e Leandro.


Grande partida de El Grande na primeira pontuação.

Pra mim esse continua a ser o melhor jogo de todos e a partida de ontem foi uma das mais apertadas que eu já joguei, com o vencedor aparecendo apenas nas últimas duas províncias e com uma diferença de pouco mais de 10 pontos entre o primeiro e o último colocado.

No final deu Roger em primeiro, eu e Caldas empatados em segundo, Bouzada em terceiro e Leandro fechando o pódium.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Rock'n Roll, Revoluções e Salsinha


Casa cheia, dá pra ver a mesa de Cyclades e Tigris.

Depois de um período sumido ontem foi dia de dar as caras no Spoleto. Chegando lá estavam montando um mesão de Runewars, uma já rolando de Tigris & Euphrates e outra de Puerto Rico e uma terminando um Heroes of Graxia, indício de noite animada.

Como tinha uma galera dando mole puxamos um card-game rapidinho, o Rock'n Roll. Ele é um lançamento nacional (coisa rara) do mesmo autor do Angus e Jogo da Fronteira e em 10 minutos tínhamos jogado três partidas, todas vencidas pelo Zé.


Mesão de Runewars.

Depois disso eu, Zé, Cunha e Franklin puxamos um Revolution! Esse é um joguinho de controle de área com cubreagem bem interessante, demora em média uma hora e pouco e vale muito a pena jogar de vez em quando.

Na nossa partida o Franklin deu uma disparada e garantiu soberania em algumas áreas do tabuleiro que garantiram a ele o primeiro lugar, mesmo com o Cunha a um ponto atrás, eu cheguei em terceiro e o Zé em último.


O bacana Revolution!.

Para fechar a noite (enquato rolavam Stone Age e Macao nas outras mesas) pegamos um At the Gates of Loyang para jogar.

Jogo denso e cabeçudo, daqueles que você fica pensando pra caramba no que pode fazer para melhorar seu desempenho no decorrer dos 9 turnos do jogo.

A nossa partida demorou umas quatro horas e foi decidida nos detalhes. O Franklin depois de me dar uma sacaneada feia comprando a minha salsinha preciosa e me deixando na mão pra última rodada conseguiu ganhar com 18 pontos, Cunha, eu e Zé empatamos em pontos e nos critérios de desempate prevaleceu essa ordem que eu coloquei. Muito boa a partida de um jogo muito foda.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Spaghetti da Peças - 07/10/2010

por Leandro "Euro"

Cheguei bem cedo por lá (por volta de 17h30) e já estava rolando uma mesa de Race for the Galaxy com expansão, da qual participavam Victor, Warny e Filipe. A partida foi vencida pela lenda do jogo por estas bandas: Warny.

Partimos então para o Egizia, que parece ser o xodó das mesas cariocas em 2010. Eu e o Filipe ainda não havíamos experimentado o jogo, enquanto Warny e Victor já estão carecas de jogá-lo (rs). No início do jogo, os três abriram uma vantagem enquanto eu amargava diversos pontos negativos por não ter conseguido alimentar meus trabalhadores por duas rodadas consecutivas (numa delas, graças a uma cubreada vergonhosa do Warny... rs). O jogo prosseguia com Warny e Victor pegando muitas cartas e pontos de vitória com a esfinge, enquanto o Filipe construia bastante nos monumentos e eu tentava, do jeito que dava, me recuperar da porrada inicial,. A partida terminou com vitória do Warny, seguido de perto pelo Victor e por mim (numa bela arrancada final). O Filipe acabou ficando um pouco para trás no último turno. Enfim, é um jogo fantástico, com um ótimo custo/benefício e múltiplos caminhos para vitória. Gostei bastante.




















Já com mais gente na casa, o pessoal se dividiu e foram abertas mesas de Steam Barons, Automobile, Macao e um Goa. Só jogaço.

Fui para mesa do Barons junto com Caldas, Brás, mais dois camaradas, que não lembro os nomes, e a Camila(desculpas àqueles que tiveram os nomes esquecidos). A partida rolou no mapa americano (sem a restrição dos portos e com número fixo de trilhos por turno). O jogo começou um tanto embolado, com algumas companhias brigando por espaço no centro-leste do tabuleiro. O jogo ficou relativamente equilibrado por um tempo, com as duas companhias que estavam do outro lado das montanhas se desenvolvendo mais devagar devido a pequena quantidade de bens restantes nas cidades por elas conectadas.




















Foi então que uma pequena confusão sobre as regras ocorreu (parece que uma regra foi erroneamente explicada) e tivemos que chegar a um acordo, decidindo salvar uma das companhias que iria falir naquela rodada (deixando seu marcador no 0). A partir daí, houve uma mudança radical no panorama da partida. Com a escassez de bens no tabuleiro, três companhias tinham boas perspectivas (entre elas a quase falida), enquanto outras três estavam fadadas ao esquecimento. Ponto para o amigo do Caldas, que detinha maioria absoluta da "quase-falida" e utilizou muito bem a parte sem marcação do tabuleiro para fazer entregas muito boas na parte final da partida. Também fiz uma boa administração da companhia verde, que ficou quase todas as rodadas na liderança do Performance Track, porém, como suas ações ficaram bastante diluídas entre os jogadores, nem eu consegui me aproveitar muito deste progresso. No fim do jogo, a partida foi facilmente vencida pelo amigo do Caldas. Com uma boa disputa entre mim e o Caldas, ele acabou abocanhando o segundo lugar. Fomos seguidos, a uma certa distância, pelo Brás em quarto e pelo outro camarada em quinto. A Camila ficou na lanterna. Enfim, foi outra ótima partida, que serviu para consolidar a posição do "Barons" no meu Top 5.

Não sei direito quem jogou os outros jogos, até porque estava entretido nos trenzinhos e também porque muitos novatos têm comparecido nas jogas do Spaguetti e é difícil gravar todos os nomes. Daí, fico devendo a composição das outras mesas. Só me recordo que o Victor e o Warny participaram da mesa de Macao e o Daniel "original" da mesa de Goa.
















Pra fechar a noite, ainda rolou uma partida de Modern Art, da qual participamos eu, Caldas, Brás e o amigo do Caldas (que não lembro o nome). Foi a learning session dos dois, que ficaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente. O destaque foi a diferença do placar do vencedor para o segundo colocado: 464 para mim e 462 para o Caldas. Vitória suadíssima e mais uma boa partida deste jogo que gosto bastante.

P.S.: Report editado após a postagem da Camila.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bohnanza viajante e Wallace

Depois de duas semanas sem dar as caras no Spoleto ontem apareci para matar a saudade (e a sede de jogatina).

Aproveitando as minhas férias cheguei cedo para jogar bastante, e já tinha uma galera por lá então montamos a primeira mesa da noite com o Bohnanza que está passeando pelos 5 continentes.


Taí a capa toda assinada do Bohnanza viajante.

O lance é o seguinte, os amigos da Spiel Portugal puseram uma cópia do Bohnanza para passear, a galera se dispunha a receber o jogo, jogá-lo, tirar uma foto e mandar ele para o próximo destino. Ele chegou aqui no Brasil vindo da Costa Rica e daqui parte para África do Sul.

O jogo é do mesmo autor do Agricola (o Uwe Rosenberg) e é um card-game de negociação e set-collection muito dinâmico e divertido.

A nossa mesa foi bem animada com todo mundo comprando o terceiro campo de plantio e zoando o Betume que só tinha 2, resultado, ele ganhou a partida. Vivendo e aprendendo.


O Bacana (e bonito) Cyclades, sendo jogado.

Depois disso separamos as mesas, enquanto uma galera partiu pra um Cyclades, outra foi formada depois para jogar um Arkham Horror, eu, Bouzada, Euro-Leandro, Caio e Léo puxamos o primeiro Wallace da noite, o Automobile.

Jogo pesado, um dos melhores do cara, esse é daqueles que eu gosto pra caramba, gostaria muito de saber jogar bem, mas simplesmente não consigo (hehehehehe).


Automobile ainda no segundo turno (de 5).

Nessa partida investi nos carros populares e me dei mal ficando em último e ganhando do macaco por apenas 200 dinheiros. O Bouzada levou a partida com o Léo em segundo, Caio em terceiro e o Euro-Leandro em quarto.

Depois disso o Caldas se juntou a mesa "wallaceana" para jogar um Steam Barons.


Steam Barons nos finalmentes.

Nesse jogo o Wallace pegou o melhor jogo dele (na minha opinião) e reiventou ele, dando uma cara mais econômica e mais densa, ficou ótimo.

Nossa partida ficou meio truncada por conta de decisões erradas tomadas pelos CEO's de algumas empresas, enquanto eu usei bem os caminhos logo nos primeiros turnos. Não foi o suficiente para ganhar, mas deu para garantir o segundo lugar (perdendo por 10 dinheiros pro Léo), em terceiro ficou o Bouzada, seguido por Euro-Leandro e, Caio e Caldas empatados em último.